sábado, 11 de fevereiro de 2023

Gregório Santana Florido

 Academia Virtual Mageense de Ciências, Letras e Artes -AVIMACLA

Presidente: Ivone Boechat
Patrono: Marie Louise Mattos
Acadêmica: Gabriela Boechat
Cadeira: 11
EVENTO COMEMORATIVO
PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DA AVIMACLA
09 de junho de 2021
PERSONALIDADE QUE ESCREVEU UMA BONITA PÁGINA NA HISTÓRIA DE MAGÉ
GREGÓRIO SANTANA FLORIDO
Quem foi Gregório Santana Florido?
Gregório Santana Florido, nasceu em Las Palmas, Ilhas Grã Canárias, Espanha, em 28 de Novembro de 1891, filho de Santiago e Ângela.
Devido aos conflitos políticos, no início do século XX, na Espanha, Europa, ele, ainda bem jovem, partiu com seus tios para o Brasil. Viveu algum tempo no Brasil, mas sentiu que precisa ainda concluir algumas coisas deixadas para trás. Então voltou para a Espanha. Ficou pouco tempo na sua cidade natal, Las Palmas.
Gregório partiu para Cuba, onde casou-se com Celestina Garcia Llanos, nascida em 02 de Maio de 1904, em Pirillos, Logronho, Espanha, filha de Mariano Garcia e Felícia Llanos. Tiveram três filhos em Cuba: Diego, Miguel e Juan.
Apesar de ter iniciado uma família em Cuba, ainda não sentia ser ali o seu lugar. Viveu poucos anos em Cuba. Voltou para Las Palmas, Espanha, onde teve uma filha, Ângela. Ainda no ano em que nasceu sua filha, 1929, Gregório partiu definitivamente com a família para o Brasil.
Viveu alguns anos na Fazenda Peroba do seu Primo espanhol, em Italva, Estado do Rio de Janeiro, a mesma fazenda onde morou quando esteve no Brasil ainda rapaz. Contudo ainda não se sentia feliz. Nas terras que nunca seriam suas, a vida não lhe mostrava perspectiva de futuro vitorioso nem para ele e nem para sua família. Então resolveu partir de Italva. Embarcou numa maria fumaça e deixou que ela o levasse por seus trilhos sem destino previsto. Vindo a desembarcar na Estação Entroncamento, atual Piabetá, Sexto Distrito de Magé, Rio de Janeiro.
Arrumou uma casinha próxima à estação da maria fumaça e foi buscar a sua família na fazenda do Primo espanhol.
Morou pouco tempo nessa casinha.
Comprou um pedaço de terra mais afastado da estação, hoje conhecida como Ilha, por ser cortada pelo Rio Inhomirim.
Plantou banana e abóbora e com a ajuda dos filhos, vendia para o povoado local o que plantava.
O trabalho era árduo, mas via que a vida finalmente começava a prosperar.
Alguns anos depois, já bem estabelecido nas finanças, vendeu as terras da Ilha. Mudou-se para o Centro de Piabetá, mais precisamente, para a Rua Brasil, num casarão que foi ficando cada vez maior. Os filhos, num total de 12, teve mais 8 filhos no Brasil, cresceram, criaram asas e saíram do ninho para formar as suas próprias famílias.
Então, anos mais tarde, Gregório comprou uma quadra de terra em frente à linha do trem, na Rua José Ullmann Júnior, fundos com a Rua Joaquim Lisboa e lateral com a rua São Fidélis, com a linha do trem dos dois lados da propriedade. Construiu um Sobradinho para morar, de frente para os trilhos da primeira ferrovia, na rua Joaquim Lisboa e construiu várias lojas para alugar, cercando as três ruas. Da frente para a José Ullmann, construiu a sua loja de ferragens e material de construção.
Nessa propriedade concluiu seus dias na terra, sua jornada de vida encerrou-se no finalzinho da década de 60, dia 10 de Julho de 1968.
Com a sua morte, Celestina, sua viúva, alugou a loja de ferragem e material de construção para o Senhor Andrade, o Português. Mesmo depois da morte de Celestina, no ano de 1971, no dia 26 de Agosto, as lojas ficaram alugadas com os mesmos inquilinos por longa data: A loja de ferragem do Senhor Andrade; A sapataria do Lorinho - Senhor Norberto Gomes ; A gráfica do Senhor Emiliano Boechat; A casa de bicicletas; A barbearia do senhor Juvenal...
Hoje, os netos, filhos da Ângela, são os proprietários da maior parte desses imóveis que foram palco desses personagens conhecidos e respeitados de Piabetá.
Gregório Santana Florido tem o seu nome numa rua de um bairro de Piabetá, 6° Distrito de Magé, porque ele escreveu uma bonita página da história de Magé.

(Luciângela Garcia Robaina (in memória dos avós maternos: Gregório Santana Florido e Celestina Garcia Llano - autora do texto)
POR SUA LUTA E DETERMINAÇÃO, PELA CAPACIDADE DE SUPERAÇÃO E TRABALHO E POR SUA HONRADEZ
A Academia Virtual Mageense de Ciências, Letras e Artes - AVIMACLA reconhece
GREGÓRIO SANTANA FLORIDO
COMO PERSONALIDADE QUE ESCREVEU UMA BONITA PÁGINA DA HISTÓRIA DE MAGÉ.

Magé, 10 de junho de 2021
Presidente
Ivone Boechat
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