terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Marie Louise de Mattos

 Academia Virtual Mageense de Ciências , Letras e Artes

Presidente: Ivone Boechat
Patronesse : Marie Louise de Mattos
Acadêmico: Gabriela Boechat
Cadeira : 11
POR QUE MARIE LOUISE DE MATTOS É MINHA PATRONESSE?
Ela é a mais premiada pintora brasileira de todos os tempos. Entre 1947 e 1966, no Salão Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro. Recebeu Menção Honrosa na edição de 1935, Medalha de Prata na de 1951, Prêmio de viagem ao estrangeiro na de 1960, Medalha de Ouro na de 1965 e Prêmio de Viagem ao país na de 1966).
Marie Louise Msattos nasceu em Paris. Fez uma carreira brilhante nas artes plásticas. (...) De quando em quando, na hora do recreio, deixa sua fértil imaginação divagar pelos igarapés da Amazônia, numa vertente surrealista na qual as imagens diluídas de si mesma coabitam com os vultos misteriosos e enigmáticos da floresta encantada. Passado o recreio do sonho, retorna à dicotomia real e cromática da Beira-Mar e da Praça Paris, representadas ora pelas amendoeiras em flor, ora pelas folhas outonais varridas pelo vento paisagens que se deixam emoldurar, diariamente, pelas amplas janelas de seu ateliê, sempre abertas e voltadas, como ela, para o lado da Glória... (José Maria Carneiro, obra citada abaixo, págs. 90-91.[[
Marie Louise é Filha do escultor Antonino Pinto de Mattos. Marie Louise Mattos cresceu em ambiente de intensa produção artística, tomando gosto pela arte desde criança. Estudou pintura com Armando Vianna em 1946, estabeleceu-se em Paris em 1961, onde estudou, fez pesquisas na área artística e realizou diversas exposições em galerias e salões franceses com pinturas eminentemente modernas. Esteve em Portugal, onde pintou e vendeu tudo o que fez, retornando ao Brasil sem nenhuma obra. Em fases de sua pintura, militou entre o academicismo e o moderno. Fez diversas exposições no Brasil e no exterior. Tem obras no Museu Nacional de Belas-Artes, foi isenção de júri no Salão de Arte Moderna, participou da Bienal de São Paulo em 1972.
Em 2003, aos 87 anos, quase 60 anos de carreira artística, Marie Louise decidiu despedir-se das galerias com a Exposição Para Ninquém Esquecer.
Participou, entre outras, das seguintes exposições coletivas: 1947 Sociedade Paulista de Belas-Artes, São Paulo, SP, menção honrosa. 1947-66 Salão Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro (menção honrosa na edição de 1935, medalha de prata na de 1951, prêmio de viagem ao estrangeiro na de 1960, medalha de ouro na de 1965 e prêmio de viagem ao país na de 1966). 1958 O Trabalho na Arte, Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro. 1963 Salão dos Independentes; Salão da Arte Livre, Paris. 1968, 69 Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
FONTES
CARNEIRO, José Maria. A Arte de Alexander Robin, Marie Louise Mattos(...). RBM Editora, Rio de Janeiro, 1991. CAVALCANTI e Ayala. Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos. MEC/INL, 1973-77. LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário Crítico da Pintura no Brasil. p. 318. Artlivre, Rio de Janeiro, 1988. PONTUAL, Roberto. Dicionário das Artes Plásticas no Brasil. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, 1969.
"O jardim" Marie Louise Mattos
Óleo sobre tela
1989
22cm x 27cm
Todas as reações:
Você, Silvana Boechat, Flávio Cesar DE Almeida e outras 18 pessoas

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