sexta-feira, 31 de maio de 2013

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O enterro da Escola

É muito interessante lembrar a história antiga de uma Escola que estava prestes a ir à falência, e os pais, professores e alunos se reuniam nas esquinas, nos bares, nas praças, em qualquer lugar, para apontarem os culpados. Cada qual gritava mais alto que o culpado só podia ser o “fulano”. Conversa vai, conversa vem e a situação só piorava. O tempo passava e nada de solução. A Escola estava nas últimas.
O diretor resolveu marcar o dia do enterro da instituição. Todos se assustaram, porém, ficaram curiosos para ver a cara do defunto. No dia e hora marcados, lá estava a comunidade em peso para a solenidade do velório. No meio de um grande auditório, colocaram um enorme caixão de defunto aberto e o diretor organizou a fila dos presentes para o último adeus ao finado.
Silêncio! Muitas flores e muita expectativa. À medida que foi dada a ordem para olharem dentro do caixão, a decepção foi geral. O corpo do defunto estava coberto de flores, mas no lugar do rosto, havia simplesmente um espelho. Cada um que se mirava no espelho tomava um susto e saía pensativo.
A idéia serviu de lição, porque, em pouquíssimo tempo, a Escola  "ressuscitou" e ninguém nunca mais se esqueceu de que a responsabilidade pelo sucesso de uma instituição pertence a cada um.

Ivone Boechat

quarta-feira, 29 de maio de 2013


ENEM/REDAÇÃO

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema Valorização do idoso apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione de forma coerente e coesa Fatos e Argumentos para a defesa de seu ponto de vista.

ESTATUTO DO IDOSO
Art. 3 – É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. [...]
Art. 4 – Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Disponível em: www.mds.gov.br/suas/arquivos/estatuto_idoso.pdf. Acesso em: 07/maio/2009.

O aumento da proporção de idosos na população é um fenômeno mundial tão profundo que muitos chamam de “revolução demográfica”. No último meio século, a expectativa de vida aumentou em cerca de 20 anos. Se considerarmos os últimos dois séculos, ela quase dobrou. E, de acordo com algumas pesquisas, esse processo pode estar longe do fim.
Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/envelhecimeento/texto/env16.htm. Acesso em: 07/maio/2009.
Idoso é quem tem o privilégio de viver longa vida …
…velho é quem perdeu a jovialidade
[...]
A idade causa a degenerescências das células…
… a velhice causa a degenerescência do espírito
Você é idoso quando sonha…
… você é velho quando apenas dorme …
[...]Disponível em: http://www.orizamartins.com/ref-ser-idoso.html. Acesso em: 07/maio/2009.

Instruções:
-Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
-O texto com até sete linhas escritas será considerado texto em branco.
-O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
Fonte: Redação Enem 2009

Possíveis Temas Redação do Enem 2013
• A construção da Usina de Belo Monte

• Energia Nuclear e Vulcões

• Globalização

• Diretos Humanos

• Meio Ambiente / Ecossistema / Desmatamento

SAIBA MAIS


Como vivem os vovôs no Brasil?

Ivone Boechat


O que a chamada família pós-moderna está fazendo com seus idosos?

 Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostra que, dos 93 mil idosos que são internados a cada ano no Sistema Único de Saúde (SUS), 27% são vítimas de violência. Só em 2007, 116 mil pessoas acima dos 60 anos foram agredidas Brasil afora, segundo dados do Governo Federal. Dos 19 milhões de idosos brasileiros, 12% já sofreram maus-tratos e 54% das agressões são causadas pelos próprios filhos.
Eles estão vivendo muito mais. Já estão ultrapassando o patamar dos 100 anos. A grande maioria tem renda de pelo menos um salário mínimo, boa parte deles está lúcida, morando na casa de parentes, porque o Brasil se esqueceu dos idosos, tirou deles o que pode, e o que nem deveria tirar, com a desculpa da falta de verba. A verba foi aquilo tudo com que o idoso contribuiu a vida toda para ter um mínimo de conforto na velhice. Mas cadê?
Como os filhos cuidam de seus pais, avós, bisavós, tetravós? A manchete policial denuncia que a violência contra os idosos acontece dentro de casa! Não é violência física só, não, é muita violência moral. Marmanjos exploram a mísera aposentadoria dos idosos, se apossam de cartões e senhas. Até para comprar remédios é um sacrifício, não sobra. O idoso vive das sobras de tudo...
Há aqueles parentes atacados pelo espírito devorador de herança que se encosta na minúscula casa dos pais idosos; marcam o território; ditam regras; estabelecem onde vão se alojar definitivamente; espremem os velhinhos e os empurram, dentro da própria casa, para o lugar menos confortável. Outros sobrecarregam os pobres coitados, botam uma carga desumana de tarefas sobre eles: tomar conta de crianças nas férias e nos fins de semana para os folgados passearem; pagar conta nos bancos; levar os moleques para a academia, para a aula de inglês, para a igreja. E ainda põem, sobre os idosos, a culpa por todos os comportamentos errados e considerados descuidos da educação: são seus avós.
Há filhos que frequentam a casa dos pais como se ali fosse um consultório de psicanalista, psicólogo, psiquiatra. Despejam todos os problemas sobre as costas dos idosos, se aliviam das próprias mazelas, contraídas por decisões e negócios errados; discutem, brigam, se desentendem, tudo na frente dos coitadinhos; depois saem com a maior cara de pau, dizendo que não sabem por que os pais vivem com a pressão tão alta. Outros obrigam os pobres idosos a contrair dívidas junto aos bancos, nos empréstimos aviltantes, para trocar de carro, mandar os pimpolhos para a Disney etc.
Por que certos parentes tratam tão mal seus idosos? Será que eles pensam que só o próximo ficará idoso? Será que eles pensam que têm direito à juventude eterna? Será que eles pensam que Deus é injusto? O que passa de violência contra os idosos na TV é simplesmente inacreditável. Será que se pode instalar uma câmera e gravar o filme dos idosos vivendo na família? Pois é, mas as cenas estão sendo gravadas pelo céu, Deus vê.
Coitados daqueles vovôs que ficam presos a uma desconfortável cama, no quarto mais solitário e quente da casa, com um copo de água morna sobre uma cadeira para não ficar incomodando a toda hora, pedindo água. Alguns ainda colocam todas as cartelas de comprimidos juntos na cadeira e um relógio para o próprio idoso tomar as pílulas na hora certa. Certa? A certa altura da vida, os vovôs correm o risco de trocar tudo. Estão morrendo idosos aos milhares porque trocaram os medicamentos ou tomaram em excesso...
É bom colocar um celular bem simples colado no vovô para ele discar o número 100 e denunciar os maus-tratos. Porque, se vão para os hospitais, mesmo com plano de saúde, se arriscam a tomar sopa na veia, éter no músculo e ter os aparelhos desligados, porque o agente funerário tem pressa.
O único mandamento da Bíblia com promessa é: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem seus dias sobre a Terra” (Efésios 6, 2).
Ah, Brasil! Sua população está ficando idosa, suas políticas sociais também; muitos políticos caducaram e os vovôs sobrevivem, assistindo, pela TV, ao que eles andam fazendo com o suado salário que lhes foi subtraído das aposentadorias.
Publicado em 09/04/201
·                                              
·                     http://enem2013.net/enem-2013-mudancas-e-novidades.html

segunda-feira, 27 de maio de 2013

quinta-feira, 16 de maio de 2013




A luta continua...


     Longe, muito longe, morava um homem  que todos os dias ia à praça de sua cidade e tentava convencer as pessoas a mudarem o comportamento sobre todas as coisas que considerava errado: o desmatamento, a sujeira das ruas, o som de 150 decibéis nas igrejas, nas festas, nas escolas, a corrupção em todos os níveis e graus, a poluição da água; as crianças sem escola, ou com péssima escola, o roubo da merenda, dos medicamentos, de tudo, os idosos ao abandono, doentes sem assistência, a fome explorada pelos políticos, enfim, gastava dias e dias, lutando para que entendessem o seu discurso, a sua luta.
        Passados muitos anos, um dia, o seu amigo que vivera um
bom tempo longe dali, voltou e ficou  incomodado por ver  o homem ainda na praça lutando, ensinando as mesmas coisas a vida toda. Foi procurá-lo.
         - Você está nessa luta e não vejo grandes vitórias, as
pessoas são difíceis de mudar. Por que você não desiste ?
 O amigo, ainda com o mesmo entusiasmo respondeu:


          - Não posso desistir, porque senão eles terão me mudado!

quinta-feira, 9 de maio de 2013


Dia das Mães

As mais antigas celebrações do Dia das Mães remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e mãe dos deuses.

Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a mãe dos deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.

Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado Domingo da Mãe, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar à casa e passar esse dia com a sua mãe.

À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a igreja Mãe – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.

Em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um    encontro de mães dedicado à paz.
A idéia da criação de um Dia da Mãe partiu de Anna Jarvis, em 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental, quando sua mãe morreu. Foi lá que a filha do pastor, Anna Jarvis, e algumas amigas começaram um movimento na Igreja Metodista Andrews, da cidade de Grafton (Virgínia Ocidental) para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. Três anos depois a família Jarvis já havia criado uma pequena tradição em sua comunidade, celebrando na Igreja Metodista de Grafton o Dia das Mães.
A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou o evento.
Hoje, praticamente, todos os países dedicam um dia às suas mães, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear a mulher mãe.
Ivone Boechat
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