quinta-feira, 31 de julho de 2014

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Meu pai


Amor de pai


Perdoe seu filho


Perdoe seu filho

                             Ivone Boechat

Quem amou o pai como devia,
ou quem, em vida, o reconheceu
anjo da guarda
e a importância que ele tinha,
durante o  longo trecho da via
na jornada?
Quem abraçou o pai, como podia,
ou quem demonstrou a ele
o grande amor que merecia,
quando o amparava
com a própria mão,
no dia-a-dia?
Seja então o pai quase perfeito,
perdoe seus filhos pelos erros

de omissão!


Eu quero


terça-feira, 22 de julho de 2014

Amor maduro


Miragem


A gente passa

TUBOS MAMAN et ENFANT (S)
A gente passa

             Ivone Boechat

Que pena, mamãe,
a gente não vê
a gente passar...
vamos como brisas
e fumaças,
fluindo, evaporando,
nos vãos,
como ondas do mar...
ontem, crianças,
no calor do ninho,
depois
brincando na praça
com os irmãos,
nossa esperança era
fugir dos perigos
e ficar mais um pouquinho;
hoje distantes,
vivendo o silêncio
da graça
de orar
baixinho:
Senhor,
livra-nos
dos perigos,
queremos viver
mais um pouco,
como  irmãos
e amigos.


Mensagens e poesias de Ivone Boechat

Mulher madura


O que é mais belo ?


Ficar velho


Horizonte


Sonhar


segunda-feira, 21 de julho de 2014




Avante, mulher


Vem


Não e sim


Renascer


Missão


Que mulher é essa?



Que mulher é essa?

Ivone Boechat


Que mulher é essa

que não se cansa nunca,

que não reclama nada, 
que disfarça a dor?
Que mulher é essa
que contribui com tudo,
que distribui afeto, 
tira espinhos do amor!
Que mulher é essa
de palavras leves,
coração aberto, 
pronta a perdoar?
Que mulher é essa? 
que sai do palco,
ao terminar a peça,
sem chorar!
Essa mulher existe,
sua doçura resiste,
às dores da ingratidão.
Resiste à saudade imensa,
resiste ao trabalho forçado,
resiste aos caminhos do não!
Essa mulher é MÃE,
linda, como todas são.


Publicado no livro Amanhecer  3ª edição Reproarte RJ 2004

Amizade


(Amanhecer 3a.edição Reproarte 2004 RJ)

Amanhecer


Viver é competência


Ingratidão


domingo, 20 de julho de 2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Teu olhar


Monólogo da criança



Monólogo da criança

                                Ivone Boechat (autora)

Sou criança! Cheguei,
recentemente, de uma longa viagem, andei pelo caminho misterioso do pensamento dos meus pais e, durante a concepção, fiz um estágio muito feliz, ao lado do coração da minha mãe.
Estou aqui, um pouco assustada, porque os adultos conversam coisas estranhas que ainda não consegui entender. A vida é simples, bonita e colorida, por que complicam tanto? Sabe, imaginam que nós, crianças, somos incapazes, fracas e bobas.  Não é nada disto.
A gente apenas se esforça para crescer e ajudar a construir este mundo: soltar os passarinhos das gaiolas; fazer jardins para os beija-flores; salvar o azul cristalino dos rios; abrir as janelas das casas e soltar as pessoas... proteger os animais!
As pessoas crescem, ficam fortes, nos sufocam com as suas idéias, não nos deixam falar.

 Quero dizer que toda criança traz uma mensagem divina de paz.
Por favor, se você está triste, magoado, ou muito cansado, que culpa têm as crianças? Não deposite suas dores e lágrimas nesta plantinha que mal começa a brotar, ela se chama criança, para crescer e florescer feliz dê a ela fluídos magnéticos e milagrosos do Amor. 


  Sê como as flores que se levantam de madrugada para enfeitar e alimentar a vida.
Sê como as estrelas que se revezam no Universo, bordando de luz o avesso do céu
Sê como o vento: impetuoso e terno, abrindo portas, derrubando muros, abastecendo as ondas do mar, levando o perfume das flores.
Sê como o Sol, cumprindo plantão diário, iluminando e aquecendo a Terra.
Sê como as andorinhas que se juntam na grandiosa caravana da paz.
Sê como os pés do profeta, feridos na batalha de chegar primeiro, promovendo a paz.
Sê como os rios que brotam  no mistério e cantam sobre as pedras que encontram no caminho.
Sê como a lágrima que se propõe a limpar a dor.
Sê como o sorriso da criança: ingênuo, espontâneo, puro.
Sê como as mãos que se estendem, antecipando-se ao pedido de perdão

Sê como o amigo que nunca espera a perfeição do próximo
Sê como a morte que surpreende a vida, arrebatando a alma à luz da eternidade.

Ivone Boechat


quinta-feira, 17 de julho de 2014





             Ivone Boechat

Viver é se aproximar e, ao mesmo tempo, livrar-se de si mesmo, de angústias e egoísmos. Viver é um dom magnífico. Viver é participar desta misteriosa matemática da sincronização do universo: o mortal desfrutando de experiências materiais numa concessão espiritual. Viver é transcender através da participação na história, pelas marcas deixadas no caminho, no resplandecer de gerações que se sucedem.
Viver é mobilizar e envolver-se para afastar comportamentos que empobrecem a participação na vida, buscando valores e refazendo idéias que desbotam a aventura de sobreviver, em meio ao disparate humano na conquista do impossível.
Viver é proporcionar, reabastecendo-se no manancial da fé, inundando a vida com todas as possibilidades de cada dia. É investir minutos e minutos, colorindo de esperança as horas. É aprender com as manhãs a iluminar obstáculos, não se importando com a escuridão da noite. "Basta a cada dia o seu mal".
Viver, lutando, incessantemente, para desarmar veículos que levam à violência. Fazer do comportamento um elo que une as pessoas umas às outras para formar a grande corrente de otimismo. A força nascerá e há de acontecer o milagre para o qual o homem foi criado: viver no paraíso.
Viver com alegria e na certeza de ser útil, como fiel mordomo do seu próprio corpo, oferecendo-o em holocausto para a felicidade daqueles que compõem este painel de realidades.
Viver é, sobretudo, preservar. É educar-se para viver em harmonia com o tempo e o espaço, coordenando fantasias e verdades para o equilíbrio e a razão.
Viver e não interromper a apoteose fantástica das flores se abrindo nem desafinar o grandioso coral de pássaros no espetáculo gratuito diário que extasia a humanidade.
Viver e preservar rios mares, cuidando dos animais, porque fazem parte do equilíbrio da vida.

Viver no firme propósito de melhorar todo dia: no grupo de amigos, na família, no trabalho, disposto a assumir o compromisso de colocar um mosaico na construção da paz, para viver experiências de melhores dias.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

16º ANIVERSÁRIO DO PORTAL CEN - "CÁ ESTAMOS NÓS"

Domingo, 13 de julho de 2014

http://caestamosnos54.blogspot.com.br/2014/07/16-aniversario-do-portal-cen-ca-estamos.html

Contrastes

                                         
                                                  (Amanhecer 4a.edição)

sexta-feira, 11 de julho de 2014

quinta-feira, 10 de julho de 2014

domingo, 6 de julho de 2014

Aquela mulher é minha mãe





Aquela mulher é minha mãe!

Ivone Boechat

, Aquela mulher, com brilho no olhar,
firmeza inabalável,
passos apressados, voz forte,
desafiou a todos,
a si mesma desafiou muito mais
nunca se deteve...  avançou em paz.
É a mesma  mulher que na solidão,
na pobreza ou na fartura,
dividiu tudo o que sempre conquistou.
Essa mulher
 que passou por cima da brasa
 dos seus próprios medos,
caminhou enfrentando
 a resistência do movimento
dos sem ideal,
dos sem meta, dos sem coragem...
Aquela  mulher atravessou montanhas,
percorreu caminhos de pedra,
  chorou em silêncio, sozinha,
confiou,
mesmo quando lhe afirmavam
 que o mundo ia desabar.
Aquela mulher
é minha mãe!
Ela não seguiu os sinais no caminho
apontados para o fracasso,
sofreu, viveu,
viverá sempre,
em tudo ou toda obra,
porque vai deixar muito mais

para frente do que para trás.

Amanhecer 3ª edição Reproarte RJ 2004

Aquela mulher é minha mãe





Aquela mulher é minha mãe!

Ivone Boechat

, Aquela mulher, com brilho no olhar,
firmeza inabalável,
passos apressados, voz forte,
desafiou a todos,
a si mesma desafiou muito mais
nunca se deteve...  avançou em paz.
É a mesma  mulher que na solidão,
na pobreza ou na fartura,
dividiu tudo o que sempre conquistou.
Essa mulher
 que passou por cima da brasa
 dos seus próprios medos,
caminhou enfrentando
 a resistência do movimento
dos sem ideal,
dos sem meta, dos sem coragem...
Aquela  mulher atravessou montanhas,
percorreu caminhos de pedra,
  chorou em silêncio, sozinha,
confiou,
mesmo quando lhe afirmavam
 que o mundo ia desabar.
Aquela mulher
é minha mãe!
Ela não seguiu os sinais no caminho
apontados para o fracasso,
sofreu, viveu,
viverá sempre,
em tudo ou toda obra,
porque vai deixar muito mais

para frente do que para trás.

Amanhecer 3ª edição Reproarte RJ 2004

Saudade


sexta-feira, 4 de julho de 2014

quinta-feira, 3 de julho de 2014