O grupo não é uma simples soma de
indivíduos, é um conjunto que nasce, adquire a própria individualidade, evolui.
Quanto mais diferentes os indivíduos, mais possibilidades têm de compartilhar
uns com os outros das suas experiências. Os iguais podem se atropelar. Quando
se tem consciência disto, o grupo sai fortalecido pela troca e pela
participação de cada um no crescimento do outro. Do contrário, vão contribuindo
para que o ambiente se transforme num palco de "estrelas" e "rejeitados".
Viver em grupo é, fundamentalmente,
importante para o homem. Conviver é uma aprendizagem que deve ser desenvolvida,
quanto mais cedo melhor!
A postura dos integrantes do grupo
deve estar pautada, primeiramente, na humildade, porque a participação de cada
um é importante,
A vida em grupo sempre beneficiou a
sociedade, ainda mais quando o respeito é incentivado pela educação. Freud
concluiu que “aprender a jogar na infância prepara para jogar na vida adulta e
principalmente ensina a perder!”
A convivência estimula o
conhecimento, colocando erros e acertos a serviço do fortalecimento moral dos
integrantes de um grupo, selecionando as atitudes que certamente darão
subsídios necessários à formação de um grupo forte e unido que deve ser a base
do crescimento.
Michel Quoist, no seu livro Poemas
para rezar, diz que "Em volta dos buracos os arames dão-se as
mãos. Para não romper a roda, apertam com muita força o punho do companheiro: e
assim é que, com buracos, conseguem fazer uma cerca". Sugere ainda uma
oração para o grupo:
"Senhor, na minha
vida há uma porção de buracos. Há vazios também na vida dos meus vizinhos, mas
se quiserem, vamos dar-nos as mãos, apertar bem com força e, juntos, fazer um
belo rolo de tela para arrumar o paraíso".
Publicado no livro Escola
Comunitária 1ª.edição CNEC DF Brasília
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