terça-feira, 18 de novembro de 2014



N a t a l

                                                 Ivone Boechat


Há um momento na vida em que se retoma a lucidez de anjos e coroa-se de glória a natureza humana. O Natal é milagre da própria vida. Jesus nasceu, venceu a morte, ressurgiu no íntimo de cada criatura. Deus revelou-se, tornou-se visível e o mundo tocou nos seus vestidos cintilantes de graça. Agora, as luzes da esperança de todos os pinheirinhos se acenderam para comemorar o Natal!
Nem mesmo a incredulidade judáica, a perversidade romana o politeísmo grego conseguiram deter o ministério mais curto e mais completo da história da humanidade. A obra cumpriu-se.
Jesus Cristo não veio para confundir, todavia, “os seus não o aceitaram”. Não tiveram a capacidade de traduzir o código do amor, a senha da revelação e o segredo da cruz. Agora é tempo de preparação para o Natal de Nosso Senhor Jesus! Na páscoa de nossas almas, faltam o pão e o vinho. É necessário que se abasteçam de fé, de amor e dedicação para que a presença divina registre-se, efetivamente, na celebração de Sua memória.
Todas as vezes que o mundo se veste de “papai Noel”, corre-se o risco das fantasias nublarem a verdadeira estrada do presépio de Belém. Ali, no silêncio da estrebaria, a simplicidade do amor, a delicadeza da comunhão, a fortaleza da fé. Cristo deitado na manjedoura e Maria- mãe do amor, ternamente, agasalhando o Jesus-menino nos braços de José. Tudo tão real, tão sincero, tão pobre de recursos materiais, pleno de riqueza espiritual.
A humanidade ainda não percebeu que a verdade é simples, e, até hoje, a exemplo dos faraós, procura o Rei vestido de ouro, num castelo de mentira, num labirinto de ideologias.
A manjedoura emprestada não existe mais, o berço emprestado, também não, porém, Jesus Cristo, busca insistentemente, pousada nos corações e continua batendo na porta de cada vida.


(Educação-a força mágica)

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