quinta-feira, 22 de junho de 2023

LAEL NEVES DE ARAÚJO - ESCULTOR MAGEENSE

 Academia Virtual Mageense de Ciências, Letras e Artes – AVIMACLA

Patrono: Felipe Tiago Gomes

Presidente: Ivone Boechat

ENCERRAMENTO DAS COMEMORAÇÕES DO
3.º ANIVERSÁRIO DA AVIMACLA
09 de junho de 2023

HOMENAGEM A LAEL ARAÚJO
ESCULTOR MAGEENSE
ENTREGA DO TROFÉU LOUVOR ÀS ARTES
LAEL NEVES DE ARAÚJO
nasceu no dia 07 e abril
de 1971 no Bairro Rio dos Cavaleiros no Rio do Ouro - 3.º Município de Magé - RJ É filho de Odilon Neves de Araújo e Maria da Penha Araújo.
Estudou na Escola Municipal Celso Goulart no Rio do Ouro e na Escola Municipal Marcílio Dias no Bairro da Cachoeira Grande - Rio do Ouro- Magé
Completou o Ensino Fundamental no Centro de Ensino Moderno - CEM - em Piabetá - 6.ºDistrito de Magé.
Cursou Desenho e Artes no Liceu de Artes e Ofícios, no Centro do Rio de Janeiro.
Lael Araújo é um artista reconhecido e aplaudido pelas obras fantásticas que produz em esculturas gigantes de dinossauros em Santa Dalila - Magé -RJ
"Dentes afiados, cores realistas, presença assustadora e rugido de deixar qualquer um arrepiado. Criaturas que poderiam facilmente ser roteirizadas pelo cineasta Steven Spielberg, em Hollywood, mas que na verdade estão sendo esculpidas em Magé, na Baixada Fluminense, pelo artista plástico e escultor Lael Araújo, de 52 anos.
O escultor, que iniciou a carreira no Carnaval carioca produzindo alegorias, se inspirou no período jurássico para explorar um mundo completamente diferente do habitual.
Lael diz que
"No ano passado, eu comecei a me redescobrir. O Bruno (empresário) tinha esse projeto Jurassic na mão e me chamou, eu topei. A ideia é construir três parques desses, que serão itinerantes. Não imaginava que o resultado chegaria no que está chegando", conta.
Na cara e coragem, ele decidiu apresentar os rascunhos para o Joãozinho Trinta, na época do carnavalesco na Viradouro, em Niterói, em 1996.
- "Eu vi o Carnaval e achei interessante, então fui à procura. Levei meus desenhos na Viradouro e o Joãozinho Trinta era carnavalesco lá, ele gostou e me chamou para fazer parte da equipe dele. Dali eu comecei a esculpir algumas coisas e me encontrei, acho que o dom já estava em mim".
Foi então que Lael começou a deixar seu nome em meio às agremiações, além de outros projetos de renome.
" - Eu trabalhei no Império Serrano, na Portela, na Imperatriz Leopoldinense, quando ela estava no Grupo de Acesso. Em São Paulo, atuei na Gaviões da Fiel, Águia de Ouro. Também faço o Natal Luz em Gramado", enumera.
Cada criatura jurássica é feita manualmente, e as esculturas não são estáticas. Elas se movimentam e até emitem o som dos dinossauros. Atualmente, são nove pessoas trabalhando no galpão do artista, mas no começo chegou a ter o auxílio de 18 membros.
Um dos sonhos de Lael sempre foi ter um trabalho exposto em Magé
" - Isso aqui começa na escultura de isopor, eu modelo e depois ela é empapelada e vai para a parte de forma. Aí vem a equipe, tira essa forma, e dentro dessa forma a gente reproduz ele em fibra. Aí depois ele volta para mim e eu começo a fazer os olhos e os dentes, além de auxiliar a parte de pintura. Depois vem o movimento, aí eu vou com o pessoal da robótica e explico os movimentos que eles vão ter que fazer", ensina.
Em média, a modelagem das esculturas leva um mês para ser concluída, mas a finalização é de dois meses, então a equipe promete aumentar.
" - Agora que deu certo a ideia, que já descobrimos como fazer eles, então em média vão ser umas 30 pessoas para a gente tocar o parque de uma vez só. Esse parque vai percorrer o Brasil todo, um só não daria para acompanhar, então a ideia é ter quatro, o que dá uma média de 80 dinossauros", acrescenta.
Um dos sonhos de Lael sempre foi ter um trabalho exposto na cidade em que nasceu. Chegou a receber a visita de um Secretário Municipal de Cultura, Turismo e Eventos que prometeu estudar a possibilidade de, quando pronto, trazer o parque itinerante para a cidade.
" - Meu sonho era de ter um trabalho meu aqui na cidade, o secretário teve aqui e eu fiquei muito confiante. Ele gostou da ideia e achou legal por eu ser daqui", disse Lael.
Sobre uma desvalorização no ramo artístico, o escultor ressalta: - "A arte é uma coisa que vem de dentro da gente, minha vida está aqui, meu amor, meu sentimento está na arte. A melhor forma de expressar meu sentimento é na arte. A arte é tudo, não dá para desistir dela".
Magé, 17 de junho de 2023
Lael Araujo

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