O que o educador pode dizer?
Ivone Boechat
O que dizer a uma criança, a
um jovem, ao idoso, a alguém que assiste, perplexo, pelos meios de comunicação,
a tanta destruição, vandalismo, quebra-quebra, planejado por radicais livres,
leves e soltos, mascarados profissionais, muito bem pagos, a pretexto de
indignação, por este ou aquele motivo político?
O que dizer dos maus
elementos travestidos de “políticos” que não têm o menor compromisso com o
povo, porque já provaram que, na mínima oportunidade, surrupiam os cofres
públicos e nem se importam com a fome e o abandono de milhares de pessoas, seus
eternos e fiéis eleitores, coitados!
O que dizer de “jornalistas”
que generalizam, confundem, induzem multidões ao erro, quando se precipitam com
“notícias” equivocadas que esmagam esperanças. Ou então selecionam as piores
desgraças para contar a todos, sem se importar com horário, idade, saúde, com a
desculpa de “vê quem quer”. A ética passa longe! Esses têm o prazer de grifar o
pior, como se no Brasil não acontecesse nada de bom.
O que dizer aos “educadores”
ideológicos que consomem o tempo dos estudantes, traem as famílias, ao invés de
ensinar os valores fundamentais para a construção do cidadão? Sala de aula não
é diretório nem palanque é uma grandiosa oportunidade para a educação. Se “doutrinadores”
gastam o tempo discipulando para desfraldar uma bandeira que não seja a brasileira,
deveriam exercer a profissão custeada por aqueles que lhe encomendaram a tarefa de desmoronar o país e as instituições. A verba destinada à educação
tem que ser investida na educação básica!
O bebê chega de fraldas à
escola. Ele quer espaço para brincar, cantar, ser feliz. Ele nem sabe o que é
aprender, porque ensina muito mais do que aprende. Mas cresce, passa a entender
o mundo ao redor! Que tristeza! O menino vai crescendo e se traumatizando com
tanta violência pra todo lado! Muito cedo vem a decepção com as chamadas
“autoridades”, devido ao comportamento ridículo que essas crianças veem e
registram pelos meios de comunicação.
É tempo de colocar a pátria,
tão mal amada, no centro das prioridades! A sociedade está carente de
assistência! Todos sabem que é a educação que traça o rumo. Exemplo ruim está
sendo praticado a olhos vistos, até por aqueles que se proclamam “educadores”, quando
invertem os objetivos educacionais e pervertem politicamente com mentiras.
Mentiras, fábulas, delírios têm no jovem um terreno fértil. Os profissionais do
mal sabem disto. Por causa dos “meios que justificam os fins” insistem e conduzem
as vítimas a um velho curral eleitoral, mesmo tendo plena consciência do mal
que fazem ao Brasil.
O Brasil é lindo! É uma
potência! É rico! Tem quase tudo para dar certo, mas quem sabe, tropeça em
você: saia da frente se você não é educador, se não é um político honesto, se
não é o governante que prometeu ser. Devolva ao povo brasileiro o que ele
sempre teve: esperança.
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