sábado, 5 de outubro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
A Pátria
A Pátria
Ivone Boechat
A pátria não é o imenso território,
nem o ofertório de flores
que a Natureza deposita diariamente
aos pés do Senhor;
não são os rios escandalosamente grandes e lindos
que saem por aí dando show de beleza e esplendor;
nem tampouco as montanhas e vales nada
tímidos
que se escancaram de amor e
se declaram publicamente, sem pudor!
A Pátria tem o suave perfume
do auriverde pendão da minha terra,
estandarte,
cantado em prosa e verso, abençoado, consagrado
e beijado por milhões de brasileiros...
Minha Pátria parece uma menina sem juízo: cresceu, apareceu, brilhou e
se esqueceu de se vestir com a grandeza das potências do primeiro
mundo...
Às vezes, sai de sapato nada alto, enrolada num manto bordado de
democracia, gritando feito louca,
sacudindo os chocalhos da dominação...
com essa cara de viciada no berço
esplendido,
essa menina-Pátria sabe plantar, colher
e comer sozinha, já é adulta, contudo,
não perdeu ainda a mania de ganhar comida na boca.
A Pátria é a força do povo delicado e gentil, hospitaleiro e forte
que se doa até à morte pelo Brasil.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor
A felicidade de qualquer nação depende, fundamentalmente, do reconhecimento da soberania de Deus e a influência que Ele possa exercer sobre as pessoas, sobre as famílias e todas as instituições. Quando se buscam deuses falsos ou quando não se cultua a nenhum deus, quando a Palavra de Deus e as suas Leis não têm lugar de adoração e destaque na vida da sociedade, ela padece entregue aos vícios, à depressão, à infelicidade.
Uma nação
se constrói no alicerce da fé.
Feliz
é a nação que “instrui ao menino no caminho em que deve andar” (Pv 22:6).
Feliz
é a nação, onde a juventude “Lembra-se do Seu criador nos dias da sua mocidade”
(Ec 12:1).
Feliz
é a nação, onde os “príncipes ensinam aos anciãos a sabedoria...” (Sl105:22).
Feliz
é a nação que atende aos profetas de Deus, pois suas palavras são “...como uma
candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva
surja em vossos corações” (II Pe 1:19).
Feliz
é o cidadão que reclina sua fronte nas sagradas escrituras, porque “seca-se a
erva e murcha a flor, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Is
40:8).
Feliz
é o homem que “anda pelo caminho da retidão, no meio das veredas da justiça”
(Pv 8:20).
A
humanidade clama pela presença do Deus vivo, fiel, justo, capaz de transformar
as tristezas desta civilização decadente, numa geração eleita, confiante. Cada
família pode se apresentar como agência do bem, responsável por seus filhos,
vigilantes da paz.
Feliz é a nação que se esforça para caminhar debaixo da potente mão
do Senhor e reconhece que, desde a antiguidade, “Fiel é Deus pelo qual fostes
chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.(I Cor.1:9)
terça-feira, 13 de agosto de 2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Texto de Ivone Boechat Círculo vicioso

Círculo vicioso
Um dia, milhões de bebês choraram na liberdade uterina do milagre da vida:
nasceram. Não vestiram seus corpos, não lhes calçaram sapatos nem lhes deram o
conforto do seio materno, antes da posse do sonho infantil, foram rejeitados,
ao rigor do abandono.
Um dia, mãozinhas trêmulas, inseguras, sem afeto, bateram na porta do vizinho, procurando abrigo. Não havia ninguém ali para oferecer afeto nem portas havia na pobreza do lado. O menino escorregou na direção da rua.
Um dia, a criança anêmica foi eleita à marginalidade da escura noite e disputava papelões e pães no lixo do depósito público. Aos tapas, cresceu como grão perdido no vão das pedras, sem a mínima possibilidade de sobreviver: sem teto, sem luz, sem chão.
Um dia, o adolescente esperto teve alucinações de vida e o desejo de conferir a sociedade: candidatou-se à luta amarga do subemprego. Alvejado pela falta de habilitação, foi condenado como vagabundo, recebendo etiqueta oficial de mendigo.
Um dia, o adulto desiludido, amargurado, sem emprego, sem referencial, saiu à procura do amor. No escuro, mas cheio de esperanças, foi colecionando portas fechadas pelo caminho. Sem Deus, sem nome, sem avalista, sem discurso, acreditou no "slogan" das campanhas sociais.
Um dia, o menino mal nascido, mal amado, mal educado, não soube cuidar do filho que nem chegou a ver. Não ouviu seu choro. Imaginou apenas que, após nove meses de duríssima gestação, alguém brotara de um rápido encontro, irresponsável, assustado e vazio que sempre ouviu dizer que se chamava amor.
Um dia, mãozinhas trêmulas, inseguras, sem afeto, bateram na porta do vizinho, procurando abrigo. Não havia ninguém ali para oferecer afeto nem portas havia na pobreza do lado. O menino escorregou na direção da rua.
Um dia, a criança anêmica foi eleita à marginalidade da escura noite e disputava papelões e pães no lixo do depósito público. Aos tapas, cresceu como grão perdido no vão das pedras, sem a mínima possibilidade de sobreviver: sem teto, sem luz, sem chão.
Um dia, o adolescente esperto teve alucinações de vida e o desejo de conferir a sociedade: candidatou-se à luta amarga do subemprego. Alvejado pela falta de habilitação, foi condenado como vagabundo, recebendo etiqueta oficial de mendigo.
Um dia, o adulto desiludido, amargurado, sem emprego, sem referencial, saiu à procura do amor. No escuro, mas cheio de esperanças, foi colecionando portas fechadas pelo caminho. Sem Deus, sem nome, sem avalista, sem discurso, acreditou no "slogan" das campanhas sociais.
Um dia, o menino mal nascido, mal amado, mal educado, não soube cuidar do filho que nem chegou a ver. Não ouviu seu choro. Imaginou apenas que, após nove meses de duríssima gestação, alguém brotara de um rápido encontro, irresponsável, assustado e vazio que sempre ouviu dizer que se chamava amor.
Ivone Boechat
Texto de Ivone Boechat Círculo vicioso

Círculo vicioso
Um dia, milhões de bebês choraram na liberdade uterina do milagre da vida:
nasceram. Não vestiram seus corpos, não lhes calçaram sapatos nem lhes deram o
conforto do seio materno, antes da posse do sonho infantil, foram rejeitados,
ao rigor do abandono.
Um dia, mãozinhas trêmulas, inseguras, sem afeto, bateram na porta do vizinho, procurando abrigo. Não havia ninguém ali para oferecer afeto nem portas havia na pobreza do lado. O menino escorregou na direção da rua.
Um dia, a criança anêmica foi eleita à marginalidade da escura noite e disputava papelões e pães no lixo do depósito público. Aos tapas, cresceu como grão perdido no vão das pedras, sem a mínima possibilidade de sobreviver: sem teto, sem luz, sem chão.
Um dia, o adolescente esperto teve alucinações de vida e o desejo de conferir a sociedade: candidatou-se à luta amarga do subemprego. Alvejado pela falta de habilitação, foi condenado como vagabundo, recebendo etiqueta oficial de mendigo.
Um dia, o adulto desiludido, amargurado, sem emprego, sem referencial, saiu à procura do amor. No escuro, mas cheio de esperanças, foi colecionando portas fechadas pelo caminho. Sem Deus, sem nome, sem avalista, sem discurso, acreditou no "slogan" das campanhas sociais.
Um dia, o menino mal nascido, mal amado, mal educado, não soube cuidar do filho que nem chegou a ver. Não ouviu seu choro. Imaginou apenas que, após nove meses de duríssima gestação, alguém brotara de um rápido encontro, irresponsável, assustado e vazio que sempre ouviu dizer que se chamava amor.
Um dia, mãozinhas trêmulas, inseguras, sem afeto, bateram na porta do vizinho, procurando abrigo. Não havia ninguém ali para oferecer afeto nem portas havia na pobreza do lado. O menino escorregou na direção da rua.
Um dia, a criança anêmica foi eleita à marginalidade da escura noite e disputava papelões e pães no lixo do depósito público. Aos tapas, cresceu como grão perdido no vão das pedras, sem a mínima possibilidade de sobreviver: sem teto, sem luz, sem chão.
Um dia, o adolescente esperto teve alucinações de vida e o desejo de conferir a sociedade: candidatou-se à luta amarga do subemprego. Alvejado pela falta de habilitação, foi condenado como vagabundo, recebendo etiqueta oficial de mendigo.
Um dia, o adulto desiludido, amargurado, sem emprego, sem referencial, saiu à procura do amor. No escuro, mas cheio de esperanças, foi colecionando portas fechadas pelo caminho. Sem Deus, sem nome, sem avalista, sem discurso, acreditou no "slogan" das campanhas sociais.
Um dia, o menino mal nascido, mal amado, mal educado, não soube cuidar do filho que nem chegou a ver. Não ouviu seu choro. Imaginou apenas que, após nove meses de duríssima gestação, alguém brotara de um rápido encontro, irresponsável, assustado e vazio que sempre ouviu dizer que se chamava amor.
Ivone Boechat
Texto de Ivone Boechat Círculo vicioso

Círculo vicioso
Um dia, milhões de bebês choraram na liberdade uterina do milagre da vida:
nasceram. Não vestiram seus corpos, não lhes calçaram sapatos nem lhes deram o
conforto do seio materno, antes da posse do sonho infantil, foram rejeitados,
ao rigor do abandono.
Um dia, mãozinhas trêmulas, inseguras, sem afeto, bateram na porta do vizinho, procurando abrigo. Não havia ninguém ali para oferecer afeto nem portas havia na pobreza do lado. O menino escorregou na direção da rua.
Um dia, a criança anêmica foi eleita à marginalidade da escura noite e disputava papelões e pães no lixo do depósito público. Aos tapas, cresceu como grão perdido no vão das pedras, sem a mínima possibilidade de sobreviver: sem teto, sem luz, sem chão.
Um dia, o adolescente esperto teve alucinações de vida e o desejo de conferir a sociedade: candidatou-se à luta amarga do subemprego. Alvejado pela falta de habilitação, foi condenado como vagabundo, recebendo etiqueta oficial de mendigo.
Um dia, o adulto desiludido, amargurado, sem emprego, sem referencial, saiu à procura do amor. No escuro, mas cheio de esperanças, foi colecionando portas fechadas pelo caminho. Sem Deus, sem nome, sem avalista, sem discurso, acreditou no "slogan" das campanhas sociais.
Um dia, o menino mal nascido, mal amado, mal educado, não soube cuidar do filho que nem chegou a ver. Não ouviu seu choro. Imaginou apenas que, após nove meses de duríssima gestação, alguém brotara de um rápido encontro, irresponsável, assustado e vazio que sempre ouviu dizer que se chamava amor.
Um dia, mãozinhas trêmulas, inseguras, sem afeto, bateram na porta do vizinho, procurando abrigo. Não havia ninguém ali para oferecer afeto nem portas havia na pobreza do lado. O menino escorregou na direção da rua.
Um dia, a criança anêmica foi eleita à marginalidade da escura noite e disputava papelões e pães no lixo do depósito público. Aos tapas, cresceu como grão perdido no vão das pedras, sem a mínima possibilidade de sobreviver: sem teto, sem luz, sem chão.
Um dia, o adolescente esperto teve alucinações de vida e o desejo de conferir a sociedade: candidatou-se à luta amarga do subemprego. Alvejado pela falta de habilitação, foi condenado como vagabundo, recebendo etiqueta oficial de mendigo.
Um dia, o adulto desiludido, amargurado, sem emprego, sem referencial, saiu à procura do amor. No escuro, mas cheio de esperanças, foi colecionando portas fechadas pelo caminho. Sem Deus, sem nome, sem avalista, sem discurso, acreditou no "slogan" das campanhas sociais.
Um dia, o menino mal nascido, mal amado, mal educado, não soube cuidar do filho que nem chegou a ver. Não ouviu seu choro. Imaginou apenas que, após nove meses de duríssima gestação, alguém brotara de um rápido encontro, irresponsável, assustado e vazio que sempre ouviu dizer que se chamava amor.
Ivone Boechat
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Confissões de um menor abandonado-Ivone Boechat
=============================================
Ivone Boechat
Eu sei que
sou culpado,
não tive a capacidade de assumir a administração
de minha vida, não fui capaz de resolver as emoções infantis nem consegui
equilibrar-me sobre os obstáculos que herdei da sociedade.
Até que me esforcei!
Olhei para a vida de meus pais, porém, os desentendimentos de seu casamento
falido nublaram os tais exemplos de que ouvi falar, só falar.
Não tive o privilégio de
me aquecer no meu próprio lar, porque
faltou-lhe a chama do amor, sustentando-nos unidos. Cada qual saiu para o seu
lado. Na confusão da vida me perdi.
Candidatei-me à escola.
Juntei a identidade civil ao retrato desbotado, botei a melhor farda de
guerreiro, entrei na fila. Humilhado por tantas exigências, implorando prazos,
descontos e vaga, sentei-me num banco escolar, jurei persistência, encarei o
desafio.
-
Joãozinho, você não sabe sentar-se?
-
Joãozinho, seu material está incompleto.
-
Joãozinho, seu trabalho
de pesquisa está horrível.
- Joãozinho, seu uniforme está ridículo.
A barra foi pesando, fui
sendo passado para trás e vendo que escola é coisa de rico. Um dia,
arrependi-me, mas a professora se escandalizou das faltas (nem eram tantas!) e
disse que meu nome já estava riscado, há muito tempo. O que fazer? Dei marcha à ré ali e, olhando a turma, com
vergonha, fui saindo.
Moro nas marquises,
debaixo da ponte, nas calçadas e não moro em lugar nenhum. Tenho avós, pais,
irmãos e primos, mas não tenho família. Tenho idade de criança e desilusões de
adulto. Minha aparência assusta as pessoas e nada posso fazer. A cada dia que
passa, estou mais sujo, mais anêmico, mais fraco.
Sou um rosto perdido, perambulando,
em solo brasileiro. Na verdade, chamam-nos menores, todavia, somos os maiores
desgraçados.
Vendo balas num sinal de
trânsito que muda de cor a cada minuto. Quando o sinal fica vermelho, os carros
param, meu coração dispara. Para nós, menores abandonados, o vermelho é a cor
da esperança.
Ivone Boechat
quinta-feira, 27 de junho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
O enterro
da Escola

O diretor resolveu marcar o dia do
enterro da instituição. Todos se assustaram, porém, ficaram curiosos para ver a
cara do defunto. No dia e hora marcados, lá estava a comunidade em peso para a
solenidade do velório. No meio de um grande auditório, colocaram um enorme
caixão de defunto aberto e o diretor organizou a fila dos presentes para o
último adeus ao finado.
Silêncio! Muitas flores e muita
expectativa. À medida que foi dada a ordem para olharem dentro do caixão, a
decepção foi geral. O corpo do defunto estava coberto de flores, mas no lugar
do rosto, havia simplesmente um espelho. Cada um que se mirava no espelho
tomava um susto e saía pensativo.
A idéia serviu de lição, porque, em
pouquíssimo tempo, a Escola
"ressuscitou" e ninguém nunca mais se esqueceu de que a
responsabilidade pelo sucesso de uma instituição pertence a cada um.
Ivone Boechat
quarta-feira, 29 de maio de 2013
ENEM/REDAÇÃO
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema Valorização do idoso apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione de forma coerente e coesa Fatos e Argumentos para a defesa de seu ponto de vista.
ESTATUTO DO IDOSO
Art. 3 – É obrigação da família, da
comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta
prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. [...]
Art. 4 – Nenhum idoso será objeto de
qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão,
e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da
lei.
Disponível em: www.mds.gov.br/suas/arquivos/estatuto_idoso.pdf.
Acesso em: 07/maio/2009.
O aumento da proporção de idosos na
população é um fenômeno mundial tão profundo que muitos chamam de “revolução
demográfica”. No último meio século, a expectativa de vida aumentou em cerca de
20 anos. Se considerarmos os últimos dois séculos, ela quase dobrou. E, de
acordo com algumas pesquisas, esse processo pode estar longe do fim.
Disponível
em: http://www.comciencia.br/reportagens/envelhecimeento/texto/env16.htm.
Acesso em: 07/maio/2009.
Idoso é quem tem o privilégio de viver longa vida …
…velho é quem perdeu a jovialidade
…velho é quem perdeu a jovialidade
[...]
A idade causa a degenerescências das células…
… a velhice causa a degenerescência do espírito
Você é idoso quando sonha…
… você é velho quando apenas dorme …
[...]Disponível em: http://www.orizamartins.com/ref-ser-idoso.html. Acesso em: 07/maio/2009.
… a velhice causa a degenerescência do espírito
Você é idoso quando sonha…
… você é velho quando apenas dorme …
[...]Disponível em: http://www.orizamartins.com/ref-ser-idoso.html. Acesso em: 07/maio/2009.
Instruções:
-Desenvolva seu texto em prosa: não
redija narração, nem poema.
-O texto com até sete linhas escritas
será considerado texto em branco.
-O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
Fonte: Redação Enem
2009
Possíveis Temas Redação do Enem 2013
Possíveis Temas Redação do Enem 2013
• A construção da Usina de Belo Monte
• Energia Nuclear e Vulcões
• Globalização
• Diretos Humanos
• Meio Ambiente / Ecossistema /
Desmatamento
SAIBA MAIS
·
http://enem2013.net/redacao-do-enem-2013-dicas-de-como-fazer-uma-boa-redacao.html
http://gmmmz.blogspot.com.br/
http://gmmmz.blogspot.com.br/
Como vivem os vovôs no
Brasil?
Ivone Boechat
O que a chamada família pós-moderna está fazendo com seus idosos?
Pesquisa realizada pelo Ministério da
Saúde mostra que, dos 93 mil idosos que são internados a cada ano no Sistema
Único de Saúde (SUS), 27% são vítimas de violência. Só em 2007, 116 mil pessoas
acima dos 60 anos foram agredidas Brasil afora, segundo dados do Governo
Federal. Dos 19 milhões de idosos brasileiros, 12% já sofreram maus-tratos e
54% das agressões são causadas pelos próprios filhos.
Eles estão vivendo muito mais. Já estão
ultrapassando o patamar dos 100 anos. A grande maioria tem renda de pelo menos
um salário mínimo, boa parte deles está lúcida, morando na casa de parentes,
porque o Brasil se esqueceu dos idosos, tirou deles o que pode, e o que nem
deveria tirar, com a desculpa da falta de verba. A verba foi aquilo tudo com
que o idoso contribuiu a vida toda para ter um mínimo de conforto na velhice.
Mas cadê?
Como os filhos cuidam de seus pais, avós,
bisavós, tetravós? A manchete policial denuncia que a violência contra os
idosos acontece dentro de casa! Não é violência física só, não, é muita violência
moral. Marmanjos exploram a mísera aposentadoria dos idosos, se apossam de
cartões e senhas. Até para comprar remédios é um sacrifício, não sobra. O idoso
vive das sobras de tudo...
Há aqueles parentes atacados pelo
espírito devorador de herança que se encosta na minúscula casa dos pais idosos;
marcam o território; ditam regras; estabelecem onde vão se alojar
definitivamente; espremem os velhinhos e os empurram, dentro da própria casa,
para o lugar menos confortável. Outros sobrecarregam os pobres coitados, botam
uma carga desumana de tarefas sobre eles: tomar conta de crianças nas férias e
nos fins de semana para os folgados passearem; pagar conta nos bancos; levar os
moleques para a academia, para a aula de inglês, para a igreja. E ainda põem, sobre
os idosos, a culpa por todos os comportamentos errados e considerados descuidos
da educação: são seus avós.
Há filhos que frequentam a casa dos pais
como se ali fosse um consultório de psicanalista, psicólogo, psiquiatra.
Despejam todos os problemas sobre as costas dos idosos, se aliviam das próprias
mazelas, contraídas por decisões e negócios errados; discutem, brigam, se
desentendem, tudo na frente dos coitadinhos; depois saem com a maior cara de
pau, dizendo que não sabem por que os pais vivem com a pressão tão alta. Outros
obrigam os pobres idosos a contrair dívidas junto aos bancos, nos empréstimos
aviltantes, para trocar de carro, mandar os pimpolhos para a Disney etc.
Por que certos parentes tratam tão mal
seus idosos? Será que eles pensam que só o próximo ficará idoso? Será que eles
pensam que têm direito à juventude eterna? Será que eles pensam que Deus é
injusto? O que passa de violência contra os idosos na TV é simplesmente
inacreditável. Será que se pode instalar uma câmera e gravar o filme dos idosos
vivendo na família? Pois é, mas as cenas estão sendo gravadas pelo céu, Deus
vê.
Coitados daqueles vovôs que ficam presos
a uma desconfortável cama, no quarto mais solitário e quente da casa, com um
copo de água morna sobre uma cadeira para não ficar incomodando a toda hora,
pedindo água. Alguns ainda colocam todas as cartelas de comprimidos juntos na
cadeira e um relógio para o próprio idoso tomar as pílulas na hora certa.
Certa? A certa altura da vida, os vovôs correm o risco de trocar tudo. Estão
morrendo idosos aos milhares porque trocaram os medicamentos ou tomaram em
excesso...
É bom colocar um celular bem simples
colado no vovô para ele discar o número 100 e denunciar os maus-tratos. Porque,
se vão para os hospitais, mesmo com plano de saúde, se arriscam a tomar sopa na
veia, éter no músculo e ter os aparelhos desligados, porque o agente funerário
tem pressa.
O único mandamento da Bíblia com promessa
é: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem seus dias sobre a Terra”
(Efésios 6, 2).
Ah, Brasil! Sua população está ficando
idosa, suas políticas sociais também; muitos políticos caducaram e os vovôs
sobrevivem, assistindo, pela TV, ao que eles andam fazendo com o suado salário
que lhes foi subtraído das aposentadorias.
Publicado em 09/04/201
·
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Por que o país é tão rico e a nação é tão pobre?
thttp://www.pnbe.org.br/por-que-o-pais-e-tao-rico-e-a-nacao-e-tao-pobre.html
thttp://www.pnbe.org.br/por-que-o-pais-e-tao-rico-e-a-nacao-e-tao-pobre.html
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Poesias de Ivone Boechat
http://expressionesthe.blogspot.com.br/2011/09/expressiones-poemas-ivone-boechat.html
quinta-feira, 16 de maio de 2013
A luta continua...
Longe, muito longe,
morava um homem que todos os dias ia à praça de sua cidade e tentava convencer as pessoas a mudarem o comportamento sobre todas as coisas que
considerava errado: o desmatamento,
a sujeira das ruas, o som de 150 decibéis nas igrejas, nas festas, nas escolas, a corrupção em todos os
níveis e graus, a poluição da água; as crianças sem escola, ou com péssima
escola, o roubo da merenda, dos medicamentos, de tudo, os idosos ao abandono,
doentes sem assistência, a fome explorada pelos
políticos, enfim, gastava dias e dias, lutando para que entendessem o seu
discurso, a sua luta.
Passados muitos anos, um dia, o seu amigo que vivera um
bom tempo longe dali,
voltou e ficou incomodado por ver o homem ainda na praça lutando, ensinando as mesmas coisas a vida
toda. Foi procurá-lo.
- Você está nessa luta e não vejo grandes vitórias, as
pessoas são difíceis de
mudar. Por que você não desiste ?
O amigo, ainda com
o mesmo entusiasmo respondeu:
- Não posso desistir, porque senão eles terão me mudado!
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Dia das Mães
As mais antigas celebrações do Dia das Mães remontam às
comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e
mãe dos deuses.
Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram
dedicadas a Cybele, a mãe dos deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem
começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo
de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado Domingo da Mãe, que
pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da
classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No
Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar
à casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a
homenagear-se a igreja Mãe – a força espiritual que lhes dava vida e os
protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa foi-se confundindo com a celebração
do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a
Igreja.
Em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em
Boston um encontro de mães dedicado à paz.
A idéia da criação de um Dia da Mãe partiu de Anna Jarvis,
em 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental, quando sua mãe
morreu. Foi lá que a filha do pastor, Anna Jarvis, e algumas amigas começaram
um movimento na Igreja Metodista Andrews, da cidade de Grafton (Virgínia
Ocidental) para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e
homenageassem suas mães. Três anos depois a família Jarvis já havia criado uma
pequena tradição em sua comunidade, celebrando na Igreja Metodista de Grafton o
Dia das Mães.
A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de
abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock,
incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente,
outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos,
sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40
países adotaram a data.
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela
Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932,
o então presidente Getúlio Vargas oficializou o evento.
Hoje, praticamente, todos os países dedicam um dia às suas mães,
apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear a
mulher mãe.
Ivone Boechat
Pesquisa na
Internet
terça-feira, 9 de abril de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
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